O Esporte Paralímpico inicialmente em 1960 na primeira edição, praticado pelo sexo masculino, conforme registros encontrados em fontes oficiais teve uma defasagem de 24 anos sem participação de mulheres. Contudo, nossa investigação buscou evidenciar a partir da primeira aparição das esportistas na competição, o quantitativo de mulheres até a última edição realizada das Paralimpíadas e como as políticas públicas influenciam no seguimento da participação de mais mulheres no esporte. Para isso, analisamos documentos disponíveis em sites oficiais, como o Comitê Paralímpico Internacional e o Comitê Paralímpico Brasileiro, a fim de compreender a trajetória da participação das mulheres nos Jogos Paralímpicos. A partir dos resultados obtidos, encontramos um quantitativo de mulheres participantes bem abaixo dos homens, tanto no cenário mundial quanto no nacional. A defasagem dos anos em que as mulheres não participaram da competição, reflete o baixo número, ao se comparado aos homens. No cenário mundial, elas representam aproximadamente 31% da participação total de todas as edições dos Jogos, enquanto os homens detêm aproximadamente 69% da participação total das edições até a última realizada. Já no cenário brasileiro, as mulheres representam cerca de 30% dos atletas, enquanto os homens se sobressaem com aproximadamente 70% da participação total. Por fim, concluímos que as políticas públicas de fomento e incentivo esportivo como o Programa Bolsa Atleta (PBA), têm surtido efeito em relação ao quadro de medalhistas brasileiras, após a inclusão do programa, o número de medalhas teve um crescimento progressivamente e que percorre até os dias atuais.

Palavras-chave: mulheres no esporte – paralímpiadas – políticas públicas.