Nosso objetivo é investigar qual o conceito imagético de corpo pode ser construído por meio das capas das revistas voltadas ao público fitness. Esta proposta se justifica pela importância na compreensão da potencialidade comunicativa por meio da linguagem estética corporal. Todavia, mesmo que inconscientemente, ela efetiva as narrativas teóricas e são registradas nas imagens produzidas em diferentes momentos. A pesquisa será desenvolvida inicialmente com caráter bibliográfica e a análise será pautada nos estudos de Erwin Panofsky no que se refere a iconografia. Organizamos e classificamos para a análise 60 capas das revistas Boa Forma, Nova Cosmopolitan e Woman Hearth, as três principais revistas de maior circulação no Brasil, na área de saúde e fitness. Espera-se com o desenvolvimento do estudo ampliar a compreensão acerca do conceito corporal imagético, valorizando-o como elemento comunicativo. Além disso, pretende-se examinar como essas representações podem influenciar a percepção dos leitores sobre padrões de beleza e saúde. A análise crítica das imagens permitirá identificar tendências e padrões na representação corporal, revelando possíveis impactos socioculturais e psicológicos sobre os leitores. Esse estudo é relevante para entender como a mídia fitness molda e reforça ideais corporais específicos, e como essas representações podem contribuir para a formação de estereótipos e expectativas sociais. Esperamos que os resultados possam oferecer insights valiosos para profissionais das áreas de Educação Física, comunicação, saúde e Educação, promovendo uma abordagem mais consciente e crítica sobre a construção e a disseminação de imagens corporais na mídia.
Palavras clave: Revistas, Imagem, Corpo.